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Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência

Publicado: Sexta, 11 de Fevereiro de 2022, 10h12 | Última atualização em Sexta, 11 de Fevereiro de 2022, 10h12

Homenagem da DPPGE a todas as servidoras e estudantes pesquisadoras e cientistas.

O Ifes Campus Cachoeiro de Itapemirim celebra hoje, junto ao restante do planeta, o “Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência”. Vamos conhecer um pouco mais sobre essa data tão importante para o campus, servidoras e pesquisadoras das ciências e nossas meninas estudantes empenhadas no aprendizado das ciências.

“Há quatro anos, o dia 11 de fevereiro foi estabelecido pelas Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. O objetivo é celebrar os feitos de mulheres na área e encorajar gerações mais novas a buscarem carreira científica.
A data foi escolhida durante um fórum sobre saúde feminina e desenvolvimento, organizado pela ONU em parceria com a Royal Academy of Science International Trust (RASIT), ONG que promove a educação de jovens para a ciência.”

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: o que elas podem comemorar? - Revista Galileu | Ciência (globo.com)

E, na oportunidade da comemoração desta data tão significativa, a Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão toma esse espaço para homenagear todas a mulheres e meninas, pesquisadoras e estudantes da ciência em nome de duas professoras pesquisadoras do Ifes Cachoeiro de Itapemirim, abrindo espaço para que elas nos contem um pouco de sua história, desafios e conquistas.

”Sou geóloga e atuo como professora do Ifes - Campus Cachoeiro desde 2006. Comecei a minha atuação como pesquisadora nos primórdios do segundo período de graduação do curso de geologia da Unesp de Rio Claro-SP, desenvolvendo pesquisas aplicadas na área da geologia com foco na caracterização petrografia de rochas ornamentais, contando com o apoio financeiro do CNPq e Fapesp. No Ifes, tive a chance de orientar alguns alunos do curso de Engenharia de Minas em projetos de pesquisas também voltados para a área de rochas ornamentais. Atualmente, participo como colaboradora, em um projeto da Fapes, desenvolvendo levantamento geológico aplicado a lavra na região de Itaoca. Neste meu percurso percebo como foi importante a Iniciação Científica para a minha atuação como professora e pesquisadora. Contudo, alguns desafios são encontrados, quanto conciliamos maternidade e pesquisa. A maternidade assim como a pesquisa para mim é uma realização, contudo, ambos exigem paciência, persistência e comprometimento. E como conciliar esses dois prazeres? Sim, é possível! Sem pressa e sem afobações... é preciso saber ponderar...mas confesso que por muitas vezes pensei em abrir mão do trabalho de pesquisa devido ao comprometimento que a pesquisa exige. Nesse momento é importante contarmos com o apoio de outras mulheres pesquisadoras, que nos encoraja a seguir em frente... e eu tive o privilégio de encontrar Dra. Marcela Zanon, geóloga representante da ABMGEO (Associação de Mulheres na Geociências), Núcleo Ouro Preto, que relata nesta data 11 de fevereiro onde lembramos da representação das mulheres na pesquisa e a importância da presença das mulheres na pesquisa.” Drª Ana Paula Meyer, Doutora em Geociências.

“Olá! Sou a Marcela, geóloga, ex-professora do Ifes – Campus Cachoeiro de Itapemirim, membro da ABMGEO – Núcleo Ouro Preto, e também mãe da Helena de 7 anos. Assim como Ana Paula, desde a graduação, me integrei em projetos de pesquisa voltados para diferentes áreas, incluindo rochas ornamentais. Apesar dos desafios que toda mulher naturalmente enfrenta, o obstáculo maior veio quando tentei conciliar meu doutorado com a maternidade. Infelizmente o pequeno prazo de licença maternidade e paternidade, a falta de creches e de políticas públicas em empresas e instituições de ensino voltadas às mães, além também da insensibilidade por parte dos empregadores e dos professores, fazem com que uma parcela significativa das mulheres desista de sua carreira, ocasionando o fenômeno conhecido como “efeito tesoura”. Por isto é importante a criação de grupos de mulheres e mães, para debater ações mais inclusivas a todas nós para reduzir esta desigualdade de gênero. Assim como também é importante que nós mulheres busquemos apoiar umas às outras, acabando de uma vez por todas com esta rivalidade na qual crescemos acreditando existir. Eu e a prof. Ana Paula percebemos que mesmo com todos os desafios e obstáculos, juntas podíamos ser mais fortes! Continuamos na luta, com muito orgulho de sermos geocientistas!.” Drª Marcela Zanon, Doutora em Geociências

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